Terapia pela hipnose – Quais são algumas crenças sobre a hipnose?
Terapia de hipnose é como aspirina - é uma "técnica" em que muitas pessoas acreditam, mas que não é totalmente compreendida. Muitas pessoas enxergam essa terapia com suspeita e desconfiança.
Há cem anos atrás, a hipnose era vista como um estado imposto em certos indivíduos por um charlatão que estava tentando prejudicar ou controlar o assunto. Acreditava-se que o hipnotizador poderia forçar um indivíduo a fazer algo contra a sua vontade para poder explorá-lo. Cinquenta anos atrás, a hipnose foi redefinida pelo público em geral como uma apresentação, quer dizer, uma magia a ser promulgada em um palco. O hipnotizador pode causar um membro do público a rir histericamente ou a grasnar como um pato. As pessoas têm relatado que quando um hipnotizador estabelece um relacionamento com um indivíduo, esse indivíduo pode ser induzido a enxergar além dos seus sentidos comuns, ou a possuir e demonstrar outras habilidades "sobrenaturais". A pessoa pode ser capaz de ler o passado, viajar em excursões "espirituais" para lugares distantes ou fazer um correto diagnóstico médico sem examinar um paciente.
Muitos programas modernos de "ajuda" estão ligados à hipnose, embora talvez não sejam chamados dessa forma. Algumas técnicas de velocidade em leitura e outros programas de super-aprendizagem usam teorias de hipnose. Terapias de hipnose são muitas vezes utilizadas para controlar a incontinência urinária, como anestesia em cirurgia, para aumentar a perda de peso, reduzir vícios e controlar o comportamento. Técnicas contemporâneas incluem também respostas de relaxamento, meditação, acupuntura, biofeedback, "fé que cura", métodos de visualização e sugestologia; todas essas são às vezes associadas com a terapia da hipnose.
Terapia pela hipnose – Pode qualquer pessoa ser hipnotizada?
Hipnose terapêutica, também chamada de hipnoterapia, foi experimentada com sucesso por pessoas com um determinado tipo de personalidade. Dr. Herbert Spiegel, psiquiatra e especialista principal na área da hipnose, agrupou a população em três categorias, de acordo com a sua "hipnotizabilidade", e classificou-as com uma pontuação numérica para indicar a sua susceptibilidade. Os com a pontuação mais baixa (de 0 a 1) são chamados de "Apolos". Os "Apolos" geralmente não são receptivos à hipnose ou não se sujeitam muito bem. Eles são racionais, bem protegidos e inibidos; não vão abrir mão de seu julgamento crítico e não são confiantes.
No outro extremo estão os “Dionísios”. Os Dionísios recebem a nota 4 na classificação de hipnotizabilidade. Essas pessoas são confiantes, imaginativas e criativas. Eles são controlados pelo coração e são os melhores candidatos para a hipnose. Os Dionísios às vezes recebem a nota mais alta na escala; esses indivíduos são conhecidos por entrarem em um estado de transe espontaneamente. No meio estão os “Odisseus“, os quais recebem uma nota 2 ou 3. Eles são bons candidatos (apesar de não tanto quanto os Dionísios) à hipnose. Em personalidade, eles oscilam entre a cabeça e o coração.
Dr. Spiegel também associou a capacidade de uma pessoa de rolar os olhos pra cima como um outro indicador de hipnotizabilidade. Os que recebem a nota 0 ou 1 têm um rolar dos olhos muito baixo, enquanto os que recebem a nota 4 ou 5 podem rolar seus olhos pra cima bem rápido até apenas a parte branca do olho estar mostrando. Os que fazem parte da categoria do meio (com a nota de 2 ou 3) têm uma habilidade moderada de rolar seus olhos. Spiegel afirmou que a hipnotizabilidade de uma pessoa não pode ser melhorada; as pessoas já nascem com a tendência a fazer parte de um dos três níveis e vão continuar assim por toda a vida.
Terapia pela hipnose – Pode a hipnose ser perigosa?
Essa terapia pode ser abusada ou mal usada. As pessoas que se submetem ao controle de uma outra pessoa como terapia ou ajuda médica com certeza correm o risco de serem exploradas. Se o especialista clínico ou hipnotizador não tiver bom caráter ou for descuidado, ele ou ela pode acabar se aproveitando de uma pessoa que não está ciente do que está acontecendo. O indivíduo hipnotizado está em um estado de grande confiança e pode ser influenciado por sugestionamento, tornando-se bem vulnerável.
Além da possibilidade clínica de mau uso e perigo, temos a pergunta sobre quão aconselhável usar esse tipo de técnica de terapia ou auto-ajuda realmente é. Se uma pessoa acredita em hipnose induzida por outras pessoas ou por si mesmo, é importante prestar atenção às futuras implicações de utilizar a hipnose para problemas atuais. Será que uma pessoa vai deixar de ser funcional sem o uso contínuo de terapia pela hipnose para ajudá-los com seus problemas? Será que uma pessoa vai procurar existir nesse estado "não natural" de consciência? A hipnoterapia se torna um escape? É uma cura duradoura ou um remédio temporário? Antes de um indivíduo se submeter a um tratamento com hipnose, ele ou ela deve responder a essas perguntas honestamente.
Terapia pela hipnose – É o melhor para mim?
Terapia pela hipnose leva a um estado de consciência alterado no qual a sua mente vai estar bastante suscetível às sugestões de outras pessoas. Essa susceptibilidade é do que o hipnotista precisa para modificar o seu comportamento. Considere essas opções:
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